segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Minha participação!
Quando pensamos em estudar, fazer uma pós graduação, muitas vezes a participação e entrega do aluno é fundamental para um bom aprendizado, e assim fazer com que o aluno consiga cada vez mais absorver todo o conteúdo que o professor tenta passar, mas ao mesmo tempo alunos de pós graduação, como a maioria ja trabalha e as vezes é dificil conciliar a pressão do trabalho com os estudos.
No meu caso não foi diferente, como trabalho em uma agência de marketing, que está com muitos projetos em outros estados, as vezes me peguei um pouco desligado nos estudos pois viajei bastante durante o curso e era inevitavel me desligar um pouco, mas conforme o semestre foi passando fui sentindo uma vontade mesclada com a obrigação de me enpenhar mais, até porque tinhamos seminários a apresentar. Então comecei a me empenhar mais e gostei bastante, pois foi muito prazeiroso estudar com minhas colegas de grupo, além de ter curtido muito os seminários.
Com relação ao Blog, confesso que no começo achei meio estranho termos que publicar um blog, mas depois que aprendi a usar, gostei muito e estou pensando seriamente em ter um blog pessoal de reflexões!
Penso que é dificil para todos ter uma vida profissional e estudar paralelo a isso, mas em meu caso depois que eu me organizei melhor, consegui ter tempo para estudar, ler os textos, e até me reunir com os colegas para fazermos os trabalhos! Por isso acho que consegui absorver muito do que o professor passou em sala e fora dela também!
Reflexões sobre a matéria do prof. Dimas!
Em um primeiro momento quando escolhi a matéria "mídia e poder" achei que faríamos paralelos entre os recentes casos de espetacularização da mídia em torno de certos casos que ficaram em muita evidência esse ano.... engano meu. Durante todo esse semestre o professor Dimas abordou questões muito interessantes, não dando respostas , mas sim levantando questões, instigando os alunos ao debate, sempre se baseando em filósofos renomados e pensadores que nos trouxeram muita bagagem teórica para apimentarmos nossas discussões e debates.
Outro fator que me chamou a atenção durante o curso e que ao meu ver é muito pertinente nos dias de hoje é a constante abordagem do professor em temas sobre o ciberespaço, espaço o qual além de conter diversos tipos de mídia está em constante evolução, e estudá-lo, apesar de não ser o foco principal da disciplina, é inevitável, e a atenção que a materia deu a esse tema foi concretizada com sucesso.
Sai bastante satisfeito da matéria, alem de ter ganho conhecimento com as explicações do Professor, leituras do textos recopmendados, os debates também enriquecem muito, bem como os seminários e trabalhos feitos durante o curso, inclusive com este blog, pois antes de usá-lo nessa disciplina, nunca o havia feito. Por isso acho que o matéria do Professor Dimas Mídia e Poder, alcançou em mim sucesso, pois estou com muita vontade de estudar a fundo alguns temas expostos pela disciplina, e creio que o farei.
Obrigado Professor!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Impressões Gerais sobre a apresentação do Seminário do Filme " A montanha dos 7 abutres"
Nesta Segunda feira, dia 24 de Novembro de 2008, foi o dia do meu grupo no seminário da disciplina a qual é dedicada este Blog.
Acho que de uma maneira geral o trabalho foi bem aceito pea sala, apesar de alguns probleminhas técnicos, o roteiro do seminário foi cumprido e penso que pudemos contribuir para que a sala pudesse entender melhor o filme e sua importancia, já que é um clássico do cinema que fala sobre o jornalismo.
Nosso Objetivo era de situar a sala sobre o filme, uma vez que este filme é bem antigo e nem todos tiveram a oportunidade de assisti-lo, passar o contexto histórico do filme, refletir sobre sua história e personagens, e com o gancho de algumas coberturas "espetaculares" como o caso Isabella, Suzane Von Richtofen, e mais recentemente o caso Eloá. Achamos que seria coerente fazer um paralelo entre o filme e o atual cenário das redes de telecomunicações que atualmente se movem pela audiência sem pensar nas consequências que isso pode trazer para os agentes nela envolvidos, fazendo coberturas espetaculosas e que por muitas vezes atrapalha até o trabalho da polícia e agentes envolvidos nos casos, por isso tratamos desases assuntos fazendo um paralelo com citações de Gui Debord e comparando as coberturas atuais com a do filme e ainda às citações de Gui Debord em seu livro.
Ainda fizemos também uma análise de que a mídia ainda fomentaria um pouco da antiga política do Pão e Circo que era oferecida pelos antigos imperadores romanos, transformando as coberturas em verdadeiros circos e dando à sua audiência um entretenimento muitas vezes burro.
No meu modo de ver nosso trabalho foi bem sucedido em seus objetivos e apesar de alguns obstáculos, conseguimos passar um pouco do que foi a obra e fazer as avaliações necessárias para que a classe ficasse entretida e informada sobre o assunto. Todos do grupo trabalharam muito bem e no meu modo de ver merecem os parabéns!!!!!
Acho que de uma maneira geral o trabalho foi bem aceito pea sala, apesar de alguns probleminhas técnicos, o roteiro do seminário foi cumprido e penso que pudemos contribuir para que a sala pudesse entender melhor o filme e sua importancia, já que é um clássico do cinema que fala sobre o jornalismo.
Nosso Objetivo era de situar a sala sobre o filme, uma vez que este filme é bem antigo e nem todos tiveram a oportunidade de assisti-lo, passar o contexto histórico do filme, refletir sobre sua história e personagens, e com o gancho de algumas coberturas "espetaculares" como o caso Isabella, Suzane Von Richtofen, e mais recentemente o caso Eloá. Achamos que seria coerente fazer um paralelo entre o filme e o atual cenário das redes de telecomunicações que atualmente se movem pela audiência sem pensar nas consequências que isso pode trazer para os agentes nela envolvidos, fazendo coberturas espetaculosas e que por muitas vezes atrapalha até o trabalho da polícia e agentes envolvidos nos casos, por isso tratamos desases assuntos fazendo um paralelo com citações de Gui Debord e comparando as coberturas atuais com a do filme e ainda às citações de Gui Debord em seu livro.
Ainda fizemos também uma análise de que a mídia ainda fomentaria um pouco da antiga política do Pão e Circo que era oferecida pelos antigos imperadores romanos, transformando as coberturas em verdadeiros circos e dando à sua audiência um entretenimento muitas vezes burro.
No meu modo de ver nosso trabalho foi bem sucedido em seus objetivos e apesar de alguns obstáculos, conseguimos passar um pouco do que foi a obra e fazer as avaliações necessárias para que a classe ficasse entretida e informada sobre o assunto. Todos do grupo trabalharam muito bem e no meu modo de ver merecem os parabéns!!!!!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
REFLEXÕES RADICAIS(?) SOBRE O PODER DA MÍDIA...
O poder da mídia para imbecilizar o cidadão é inquestionável. É notória sua capacidade para levar populações inteiras do ridículo ao absurdo sem que elas sequer percebam isso. A publicidade manipula e seduz, transformando o indivíduo em consumidor passivo de tudo aquilo que de maneira atraente e dissimulada lhe é imposto. Consumir virou sinônimo de status e de felicidade. Desse modo, a sociedade é dividida e classificada em dois blocos: os incluídos e os excluídos, ou seja, os que têm poder econômico para consumir e os que não têm.
A mídia, de modo geral, deixou há muito de representar um instrumento imparcial de divulgação de informações e fatos.
Passou a ser uma poderosa formadora de opiniões, agindo exclusivamente segundo aquilo que possa trazer aos seus donos maiores retornos financeiros. O marketing empresarial, através da mídia, conseguiu a perfeição na arte de incutir na mente das pessoas necessidades que elas não têm. Para isso conta com outra poderosa aliada: a psicologia empresarial. O profissional do marketing doura a pílula, e o psicólogo encontra as brechas na psique coletiva para induzir a massa a devorá-la. Era de se esperar que não fosse assim.
Era de se esperar que aqueles que estudam e adquirem conhecimentos fossem diferentes. Mas o aporte de conhecimentos não muda comportamentos. As escolas que formam os profissionais da propaganda não fornecem aos seus alunos os necessários conceitos éticos de honestidade e integridade moral. Limitam-se a fazer com que eles se atenham exclusivamente à função de gerar lucros. Salvo exceções, os profissionais da comunicação de massa, tanto quanto os psicólogos que atuam no ramo, não têm consciência nem visão analítica para concluir que os atuais mecanismos de mercado estão conduzindo a economia mundial para crises permanentes e incontroláveis. O sistema já apresenta sinais claros de esgotamento. Mas o óbvio, por dispensar demonstrações, é difícil de ser percebido.
A mídia, de modo geral, deixou há muito de representar um instrumento imparcial de divulgação de informações e fatos.
Passou a ser uma poderosa formadora de opiniões, agindo exclusivamente segundo aquilo que possa trazer aos seus donos maiores retornos financeiros. O marketing empresarial, através da mídia, conseguiu a perfeição na arte de incutir na mente das pessoas necessidades que elas não têm. Para isso conta com outra poderosa aliada: a psicologia empresarial. O profissional do marketing doura a pílula, e o psicólogo encontra as brechas na psique coletiva para induzir a massa a devorá-la. Era de se esperar que não fosse assim.
Era de se esperar que aqueles que estudam e adquirem conhecimentos fossem diferentes. Mas o aporte de conhecimentos não muda comportamentos. As escolas que formam os profissionais da propaganda não fornecem aos seus alunos os necessários conceitos éticos de honestidade e integridade moral. Limitam-se a fazer com que eles se atenham exclusivamente à função de gerar lucros. Salvo exceções, os profissionais da comunicação de massa, tanto quanto os psicólogos que atuam no ramo, não têm consciência nem visão analítica para concluir que os atuais mecanismos de mercado estão conduzindo a economia mundial para crises permanentes e incontroláveis. O sistema já apresenta sinais claros de esgotamento. Mas o óbvio, por dispensar demonstrações, é difícil de ser percebido.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Mini Seminário, "Jingles Políticos"
Ontem, foi a apresentação do nosso mini seminário , da matéria Midia e Poder, Ministrada pelo professor Dimas, e aproveitando que foi tão recente a apresentação , vou aproveitar para fazer reflexões sobre o que o grupo apresentou e se esse conteúdo foi o que o grupo esperava.
Primeiramente, achei que o nosso trabalho ficou de uma beleza estética muito boa, e com uma forma bem atrativa para os colegas da sala. O trabalho começou com as entrevistas que fizemos em conjunto, e que no meu ponto de vista ficaram muito boas, conseguindo atingir o objetivo inicial que era o de prender a atenção dos colegas e introduzir alguns dos jingles que falariamos em sala. Feito isso fomos para a parte teórica, que ficou a cargo meu e da Lígia, ela fez um apanhado teórico sobre os jingles, campanhas eleitorais e política, foi uma boa explanação da Lígia, mas acho que poderíamos ter feito algo mais interativo com os alunos da sala, na minha parte idem, achei que pude dar um apanhado geral sobre marketing político e ferramentas desse marketing, mas ouve um pequeno problema de comuncação entre eu e o grupo, pois minha parte do Power Point ficou bem diferente dos meus planos para ela e acabei que me confundi um pouco na ordem dos assuntos, mas como o tempo também não era dos maiores tive que passar a bola para a Fátima que tinha um conteúdo extenso e que conseguiu expor com clareza o que lhe foi incubido, porém gastando um pouco mais do que o tempo nos disponibilizava. Após a Rafaela que també tinha um conteeúdo histórico grande e que nos deu uma idéia da história do jingles como elemento de mídia e propaganda,fazendo-o com muita clareza e interagindo com os colegas o que foi muito interessante, porém com o problema do tempo ainda atrapalhando, o que foi decisivo no final do seminário pois a nossa última aluna quase não pode falar nada pois o tempo ja havia acabado.
CONCLUSÃO:
Creio que conseguimos passar a nossa mensagem que era de fazer um apanhado sobre os Jingles, falando sobre seu contexto no marketing político, sua história, seus fundamentos teóricos, contar algumas histórias sobre os jingles e fazer entrevistas com pessoas do meio. Mas penso que para o próximo seminário teremos de fazer uma síntese do assunto um poucoi melhor, e adequar os elementos do grupo a essa síntese para que tudo saia no tempo planejado!
Mas de uma maneira geral, foi um ótimo aprendizado trabalhar nesse seminário, uma vez que nos encontramos algumas vezes, estudamos, fizemos entrevistas e pudemos pesquisar, o que na realidade era o foco do seminário! Por isso penso quepara mim foi um seminário muito proveitoso. E Gostaria de agradecer todas as pessoas do meu grupo os Abutres!!!!!!!!! e ao professor Dimas que nos deu a possibilidade de participar desse grupo de pesquisa e estudos.
Primeiramente, achei que o nosso trabalho ficou de uma beleza estética muito boa, e com uma forma bem atrativa para os colegas da sala. O trabalho começou com as entrevistas que fizemos em conjunto, e que no meu ponto de vista ficaram muito boas, conseguindo atingir o objetivo inicial que era o de prender a atenção dos colegas e introduzir alguns dos jingles que falariamos em sala. Feito isso fomos para a parte teórica, que ficou a cargo meu e da Lígia, ela fez um apanhado teórico sobre os jingles, campanhas eleitorais e política, foi uma boa explanação da Lígia, mas acho que poderíamos ter feito algo mais interativo com os alunos da sala, na minha parte idem, achei que pude dar um apanhado geral sobre marketing político e ferramentas desse marketing, mas ouve um pequeno problema de comuncação entre eu e o grupo, pois minha parte do Power Point ficou bem diferente dos meus planos para ela e acabei que me confundi um pouco na ordem dos assuntos, mas como o tempo também não era dos maiores tive que passar a bola para a Fátima que tinha um conteúdo extenso e que conseguiu expor com clareza o que lhe foi incubido, porém gastando um pouco mais do que o tempo nos disponibilizava. Após a Rafaela que també tinha um conteeúdo histórico grande e que nos deu uma idéia da história do jingles como elemento de mídia e propaganda,fazendo-o com muita clareza e interagindo com os colegas o que foi muito interessante, porém com o problema do tempo ainda atrapalhando, o que foi decisivo no final do seminário pois a nossa última aluna quase não pode falar nada pois o tempo ja havia acabado.
CONCLUSÃO:
Creio que conseguimos passar a nossa mensagem que era de fazer um apanhado sobre os Jingles, falando sobre seu contexto no marketing político, sua história, seus fundamentos teóricos, contar algumas histórias sobre os jingles e fazer entrevistas com pessoas do meio. Mas penso que para o próximo seminário teremos de fazer uma síntese do assunto um poucoi melhor, e adequar os elementos do grupo a essa síntese para que tudo saia no tempo planejado!
Mas de uma maneira geral, foi um ótimo aprendizado trabalhar nesse seminário, uma vez que nos encontramos algumas vezes, estudamos, fizemos entrevistas e pudemos pesquisar, o que na realidade era o foco do seminário! Por isso penso quepara mim foi um seminário muito proveitoso. E Gostaria de agradecer todas as pessoas do meu grupo os Abutres!!!!!!!!! e ao professor Dimas que nos deu a possibilidade de participar desse grupo de pesquisa e estudos.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Eleições 2008 os Jingles venceram?
Acabaram o 1º turno das eleições em São Paulo, e como o tema do mini seminário é Jingles políticos, penso que é pertinente fazer aqui um paralelo sobre os jingles que venceram e os que acabaram por serem derrotados.
Os candidatos vencedores do 1º turno da capital paulista são os que tem irrefutávelmente uma campanha melhor extruturada e podemos avaliar assim também os jingles que foram veiculados na campanha de cada um, por exemplo vc se lembra da campanha do tucano Geraldo Alckmin? Eu me lembro vagamente da campanha, mas não me lembro nada do jingle dele, o mesmo acontece com Maluf, Soninha e os demais.
Penso que para se eleger um candidato, principalmente em São Paulo, tem de se fazer uma campanha publicitária muito completa, atuando em todas as áreas da publicidade e marketing para tentar atingir o eleitor, e o Jingle deve ser um dos elementos dessa campanha para gravar na cabeça do eleitor as principais características do candidato, bem como seus principais projetos e número. Objetivo alcançado pelo candidato Gilberto Kassab (DEM) e Marta Suplicy (PT), onde me lembro com clareza os Jingles, slogans e projetos de cada um, ou seja onde a campanha publicitaria foi mais eficaz.
Falando sobre os Jingles, penso que os jingles desses dois candidatos foram muito eficientes, gravando o nome do candidato na mente dos eleitores, bem como alguns de seus projetos, e, exercendo assim seu papel na campanha públicitaria de cada um.Não é surpresa portanto que os dois candidatos ficara a frente de seus opositores, visto que notoriamente os dois tinham a melhor campanha disparado de seus adversários.
Os candidatos vencedores do 1º turno da capital paulista são os que tem irrefutávelmente uma campanha melhor extruturada e podemos avaliar assim também os jingles que foram veiculados na campanha de cada um, por exemplo vc se lembra da campanha do tucano Geraldo Alckmin? Eu me lembro vagamente da campanha, mas não me lembro nada do jingle dele, o mesmo acontece com Maluf, Soninha e os demais.
Penso que para se eleger um candidato, principalmente em São Paulo, tem de se fazer uma campanha publicitária muito completa, atuando em todas as áreas da publicidade e marketing para tentar atingir o eleitor, e o Jingle deve ser um dos elementos dessa campanha para gravar na cabeça do eleitor as principais características do candidato, bem como seus principais projetos e número. Objetivo alcançado pelo candidato Gilberto Kassab (DEM) e Marta Suplicy (PT), onde me lembro com clareza os Jingles, slogans e projetos de cada um, ou seja onde a campanha publicitaria foi mais eficaz.
Falando sobre os Jingles, penso que os jingles desses dois candidatos foram muito eficientes, gravando o nome do candidato na mente dos eleitores, bem como alguns de seus projetos, e, exercendo assim seu papel na campanha públicitaria de cada um.Não é surpresa portanto que os dois candidatos ficara a frente de seus opositores, visto que notoriamente os dois tinham a melhor campanha disparado de seus adversários.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Modernidade líquida
Na última aula estudamos conceitos de modernidade líquida, e discutimos sobre como a modernidade esta mudando.
O que antigamente representava riqueza e poder, seria grandes fábricas, prédios, construções e etc..... Mas no cenário atual vemos uma mudança de conceitos. Hoje em dia as grandes empresas, aquelas que estão mais em evidência no mundo de hoje ainda estão com grandes sedes, grandes fábricas, mas o que realmente começa a significar a concentração de poder de cada uma delas é o domínio de tecnologia que cada uma tem, o domínio de um ciber espaço, o domínio de informações relevantes e etç...... Cada vez mais as empresas poderosas estão buscando esse tipo de informação de forma a sempre expandir sua base de atuação e influência, como exemplos Microsoft e Google!
Penso que muito disso se deve à influência da internet no mundo moderno, e por isso as grandes empresas estão em busca de um outro tipo de poder op qual é o poder da informação, o poder de sua informação cegar a mais pessoas em menos tempo. Poder esse que ficou muito mais visível e acessível as empresas a partir da criação da internet, ferramenta essa que na minha opinião revolucionou e ainda revoluciona o comportamento humano e por consequência de empresas.
O que antigamente representava riqueza e poder, seria grandes fábricas, prédios, construções e etc..... Mas no cenário atual vemos uma mudança de conceitos. Hoje em dia as grandes empresas, aquelas que estão mais em evidência no mundo de hoje ainda estão com grandes sedes, grandes fábricas, mas o que realmente começa a significar a concentração de poder de cada uma delas é o domínio de tecnologia que cada uma tem, o domínio de um ciber espaço, o domínio de informações relevantes e etç...... Cada vez mais as empresas poderosas estão buscando esse tipo de informação de forma a sempre expandir sua base de atuação e influência, como exemplos Microsoft e Google!
Penso que muito disso se deve à influência da internet no mundo moderno, e por isso as grandes empresas estão em busca de um outro tipo de poder op qual é o poder da informação, o poder de sua informação cegar a mais pessoas em menos tempo. Poder esse que ficou muito mais visível e acessível as empresas a partir da criação da internet, ferramenta essa que na minha opinião revolucionou e ainda revoluciona o comportamento humano e por consequência de empresas.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
O Poder do Jingle
Aqui encontrei uma matéria muito interessante sobre o trabalho que estamos desenvolvendo na matéria mídia e poder, que é o poder do Jingle, onde o autor fala sobre o poder que o jingle tem e as diferentes formas de jngle que existe e o efeito que el causa sobre o ouvinte. Segue também links de estudos!
Com relação ao trabalho do grupo, achei um site interessante onde podemos encontrar muitos dos jingles mais famosos da história!
www.bancodevozes.com.br/bv/slim.php?curdir=Jingles+famosos - 42k -
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Aqui também encontrei uma materia interessante falando sobre o poder que o jingle tem sobre o ouvinte, citando jingles importantes e etç...
http://blogdosjingles.blogspot.com/2008/02/o-poder-dos-jingles.html
O Poder dos Jingles
Como já escreveu o bardo inglês, a vida é cheia de som e fúria. Na publicidade não poderia ser diferente: bastante fúria criativa e muita, muita música. Algumas delas compõem a trilha sonora da vida de gerações que cresceram ao som de campanhas vei-culadas no rádio e na TV - ou estão fazendo a de nossos jovens, acostumados que são a ir em busca da publicidade na internet. Há quem diga que essa publicidade cantada apenas se utilize estrategicamente de elementos musicais para sutilmente sensibilizar-nos e, objetivo alcançado!, influenciar nossos hábitos e atitudes. O recurso, toque de arte no trato com as marcas, tem nome conhecido e, em certos casos, versos e melodias cantarolados com o doce sabor da nostalgia. É o jingle, música feita para vender que - sem grandes pretensões e ao mesmo tempo repleto delas - envolve o cliente com conceitos e emoções e permite transmitir valores diversos almejados por sua “audiência”. A exemplo de status, juventude e prazer. “O objetivo é fazer o consumidor feliz e confiante em poder consumir produtos que são bem demonstrados”, afirma o radialista paulistano Carlos Racy, idealizador da Alive (www.radialive.net), primeira web rádio com programação totalmente ao vivo no mundo. E o recurso é bastante eficiente em sua missão. “Quando bem utilizado, o jingle é uma das ferramentas mais poderosas para gerar recall”,
Isso se deve ao fato de que campanhas que se utilizam de jingles para chegar mais perto do consumidor possuem maior longevidade na mídia. Afinal, propaganda que narra uma história pode ser interessante de se ouvir uma ou duas vezes. O jingle, no entanto, é como aquela canção favorita, pode ser ouvido dezenas de vezes sem perder a validade. “Com o jingle, o produto se comunica, inclusive com quem não tem chances de ter contato com a campanha impressa ou com o comercial da TV, graças ao rádio” Desde, claro, que a marca em questão dispute mercado a partir de elementos dissociados de diferenças objetivas em comparação à concorrência. “Quanto mais você se afasta da disputa de share na base do preço ou de qualquer diferença objetiva, mais você se aproxima da necessidade de ter um bom jingle em sua campanha”, afirma o compositor Garay Engels. Os jingles mexem com os sentimentos das pessoas graças à forte presença da música, característica lúdica que emociona e pode ser o diferencial de uma campanha. E como as pessoas tendem a procurar o prazer, costumam lembrar bem quem ou o que proporcionou tal sensação a elas, uma vez que a memória para eventos com componente emocional é bem melhor. “Música é uma linguagem muito antiga e nobre - não é à toa que países têm hinos, exércitos têm cantos de guerra, que rituais importantes como casamentos ou enterros sejam sempre acompanhados de música e que cada grande filme tenha uma grande música”, diz Engels.
A música pode relaxar as pessoas, apressá-las, alegrá-las ou entristecê-las, além de ser um dos poucos conteúdos que independe de meio, podendo funcionar bem em todos eles - seja na rave patrocinada pela marca, seja no jogo da seleção transmitido via internet. Sons e músicas de fundo podem realçar uma identidade corporativa ou de marca, sendo poderosos estimulantes de ordem emocional e comportamental. “Uma vez que se tem o jingle certo, ou a música certa, você tem uma enorme quantidade de possibilidades”, avalia Engels. Ora, os jingles fazem uso da linguagem musical, forma de expressão que chega a ser praticamente anterior a todas as demais formas de comunicação. Esta citada ancestralidade é o que permite à música trafegar em áreas muito primitivas do cérebro, tornando-a eficiente para comunicar emoções difíceis ou mesmo impossíveis de serem expressas em palavras ou imagens. Também é o que explica a facilidade com que a música consegue driblar as defesas racionais e desligar a atenção das pessoas na hora dos comerciais. Por isso, para conseguir comunicar, o jingle precisa ser música de fato e não publicidade disfarçada de música. “Empilhar notas bonitas não faz uma música funcionar. Jingles que funcionam são feitos por gente que sabe 'falar' usando a música como linguagem”, afirma Garay Engels.
QUE PROGRAMA LEGAL - Quem não se lembra de temas como “Pipoca na panela, começa a rebentar / Pipoca com sal, que sede que dá”; “O elefante é fã de Parmalat / O porco cor-de-rosa e o macaco também são”; “Quero ver você não chorar / Não olhar pra trás / Nem se arrepender / Do que faz”; e “Cre, cremo, cremo, Cremogema / É a coisa mais gostosa desse mundo”? Elas podem ter tocado à exaustão no rádio ou na TV, mas não garantiram sequer a última posição na lista das mais executadas nas paradas de sucesso, nem descolaram um disco de ouro a seus compositores. Por outro lado, esses jingles do Guaraná Antarctica, Parmalat, Cremogema e do extinto Banco Nacional, respectivamente, figuram até hoje na memória afetiva de milhares de pessoas em todos os cantos do país.O que tornou essas composições memoráveis ao longo de todo esse tempo? Letras simples, trilhas bem trabalhadas e o primor pelo material produzido. Mas é preciso dar os devidos créditos à mídia. Afinal, diversas inserções em veículos de massa conseguiram evidenciar e frisar os jingles, garantindo o sucesso das composições e aproximando-as ainda mais do consumidor. “Qualquer música que faça sucesso nas rádios e TVs é executada várias vezes ao dia. Repetição é fixação. Por melhor que seja o material, ele não alcançará seu objetivo sem uma boa mídia”, explica Fernando Suassuna,. “Um jingle pode ser bobo, com a letra malfeita, e não sair da cabeça das pessoas. Qual foi o segredo? Veiculação. É com essa mesma lógica que funciona a indústria da música”, afirma Airton Chaves, redator da pernambucana HSM Marketing Integrado. Apesar disso, é preciso que o jingle tenha suas qualidades, que são coerência e precisão na mensagem que se pretende transmitir por meio da exploração de imagens e sensações que não precisem do recurso visual para serem assimiladas. Junte-se a isso pertinência em relação ao público-alvo, melodia irresistível, mensagem direta e vozes carismáticas. Um bom refrão ajuda, mas nem sempre é necessário. Resumindo, um bom jingle precisa de um bom conceito de comunicação; um compositor com sensibilidade para trazer a emoção necessária na letra e melodia/harmonia; e profissionais competentes para concretizar a idéia. O inusitado também pode entrar na receita.“O comercial com jingle é quase sempre mais sedutor, envolvente. Sem o jingle ele fica mais duro'”, avalia Alexandre Leão, Como o da Tixan Ypê, feito em parceria com a produtora de áudio Play it Again (SP) e cantado pela Daniela Mercury. “O jingle dá alma à propaganda, torna a venda despretensiosa, mais solta e leve”, diz Aparecida Araújo, a Cida, da equipe de Planejamento da pernambucana Regional Promo & Comunicação. “O comercial vende. O comercial com jingle emociona, conquista e só depois vende. Ele desperta mais sentimentos e, portanto, tem mais chances de vida útil na cabeça do consumidor”, explica ela. Mas antes, é preciso que o jingle nasça. São duas as etapas habitualmente seguidas. Na primeira, é necessário um jingle bem elaborado, que contenha todas as informações sobre a campanha, o posicionamento do produto e para quem ele deve ser vendido. Ou seja, o que se quer e qual caminho deve ser seguido para se alcançar esse objetivo. “Depois é transpiração e humanidade para converter a idéia dura em uma coisa sutil e fácil de ser assimilada. Fazer e refazer até ficar bom, pois nem sempre sai de primeira”, ensina Chico Gomes, cantor, compositor e arranjador,
O DOCE MAIS DOCE - Quando o jingle é bom, quem ganha é a marca do cliente, pois ela se torna (ou fica mais) popular. E quanto mais discreto e original for a tradução do briefing para a música, aliada a uma execução eficiente na mídia, maiores as chances de sucesso. Resistências existem, principalmente por haver boas idéias musicais que fazem sucesso sem a necessidade de uma idéia publicitária aliada a elas - fato que poderia fazer crer que as idéias publicitárias são desnecessárias.“Uma boa idéia musical potencializa uma boa idéia publicitária, e vice-versa. Se a idéia musical custa 'x' e a idéia publicitária custa 'y', a combinação das duas é tão poderosa que não tem preço”, avalia Garay Engels.Tem ainda a questão dos custos. Em alguns casos, para criar um jingle são necessários publicitários, redatores, músicos, compositores, produtora, bons equipamentos e todo o efetivo que dá apoio nos bastidores. A relutância quanto ao uso do recurso pode vir ainda dos prazos apertados, da pouca disposição em se investir em bons fornecedores e do medo de ousar. O avanço da tecnologia, porém, trouxe inúmeras possibilidades para a criação de jingles. Todas a custos modestos. “Um piano é um troço maravilhoso, mas grande, pesado, 'carésimo', difícil de gravar e até de manter afinado. Um notebook serve de piano (em jingles, não em salas de concerto) com montes de vantagens”, compara Engels. Sem falar das facilidades associadas à internet. “Ela se tornou canal indispensável de contato com parcela cada vez maior do público. Música trafega velozmente na rede. Arquivos de música são leves e fáceis de manipular. A conseqüência óbvia é a que se repita aqui o que está acontecendo no resto do mundo: mais e melhores jingles, e cada vez mais grandes nomes entrando nessa”, diz Engels. Muitas vezes, os clientes aceitam bem a idéia de usar jingles em suas campanhas. E obtêm ótimos resultados com isso.
É A COISA MAIS GOSTOSA DESSE MUNDO - Oficialmente, o primeiro jingle foi produzido nos Estados Unidos, em 1926, para o cereal matinal Wheaties. Seu auge por lá se deu nos anos 1950, quando podiam ser ouvidos jingles para diversos produtos, de bebidas alcoólicas a higiene pessoal. No Brasil, os jingles encontram suas raízes nas vozes de mascates que anunciavam suas mercadorias com pregões cantados e, geralmente, acompanhados por instrumentos sonoros, como a corneta e a matraca. O primeiro registro histórico do uso de jingles no país data de 1882, quando a polca Imberibina, composta por Mariano de Freitas Brito para um medicamento digestivo, era editada para distribuição gratuita. Mas foi no rádio que o recurso teve sua popularização e auge. O primeiro anúncio do tipo foi veiculado no Programa Casé, apresentado pelo radialista Ademar Casé na Rádio Philips do Rio de Janeiro. Composto por Antônio Gabriel Nássara, em 1932, para a padaria Pão Bragança, ele trazia os seguintes versos cantados em tom de fado: “Ó padeiro desta rua / Tenha sempre na lembrança / Não me traga outro pão / Que não seja o Pão Bragança”. De 1935 data a primeira gravação brasileira de jingle em acetato. A produção, de Gilberto Martins, foi composta em São Paulo para a marca Colgate-Palmolive. Em pouco tempo, as pessoas incorporavam trechos das mensagens em seu vocabulário e cantavam ou assobiavam as melodias dos jingles pelas ruas ou no trabalho.
Desde então, muitas foram as composições que ficaram enredadas na memória afetiva de milhares de brasileiros, marcando gerações. Como a citada “Pipoca com Guaraná”, de 1991, eleita uma das “7 Mais” da propaganda brasileira em pesquisa promovida pela revista About. Existem ainda os casos de jingles que se tornaram sucessos em outro campo, o da Música Popular Brasileira. O maior exemplo vem da canção “Cheiro de amor”, do publicitário baiano Duda Mendonça. Feita para o Motel Lê Royale, na Bahia, o jingle obteve tanto sucesso que foram providenciadas cópias da música para serem dadas aos freqüentadores como brinde. Quem também se rendeu ao charme da composição foi a cantora Maria Bethânia, que a imortalizou em vinil no disco Mel, de 1979. Outro exemplo é o jingle “Garotas do Brasil”, da grife de moda feminina Via Marte, que virou tema de novela e entrou no repertório de trios elétricos. Existem ainda as canções usadas como jingles que se transformam em hits, como é o caso da Fake Plastic Trees, do Radiohead. Usada em campanha que tinha como tema crianças portadoras de síndrome de Down, ela ficou conhecida como a “música do Carlinhos” - o próprio CD dos ingleses (The Bends, de 1995) vinha com um adesivo que deixava clara a relação entre música e comercial.
DEIXA O HOMEM TRABALHAR - Mas quem disse que os jingles se prestam apenas a propagandear as vantagens de marcas, produtos e serviços. Eles também servem para “vender” pessoas. Melhor dizendo, políticos. Em época de eleição, é comum perceber candidatos apostando suas fichas na sensibilidade de músicos e marqueteiros em busca de um refrão que se torne hino de sua campanha e possa ser lembrado pelo eleitorado no momento do voto. O baixo custo de produção aliado ao forte poder de memorização tornam o recurso um dos mais utilizados no período. É perceptível na maioria das produções o uso de certos elementos, como leveza, alegria, exaltação às qualidades do candidato e demonstração do que ele pode fazer caso eleito. Tem de composições originais e adaptações de canções conhecidas da MPB a músicas que são apropriadas por completo. É o caso do frevo Voltei, Recife, de Luís Bandeira, usada por Joaquim Francisco em 1988 na campanha para a Prefeitura do Recife. Ou a Madeira do Rosarinho, de Capiba, que virou símbolo da campanha de Eduardo Campos ao governo do estado no último pleito. Caminho oposto tomou o jingle Recife Nagô, de J. Michiles, já interpretado pelo percussionista pernambucano Naná Vasconcelos. Qual a receita para um bom jingle político? “Muita inspiração, um bom refrão e uma melodia fácil. Muitos autores se perdem, porque é muito difícil atingir o belo através do simples”, afirma Lázaro do Piauí. Para o artista, porém, não há diferença entre jingles políticos e os criados para vender produtos e serviços.“Na minha cabeça, o político é um produto como qualquer outro. Como um carro, sabonete ou marca de TV”, diz. Um bom jingle político deve conter a marca do candidato, um pouco de sua história e refletir os desejos de mudança ou continuidade dos eleitores. “O grande desafio será sempre o de conseguir pegar o eleitor pela emoção. Já vi jingles que iniciaram uma verdadeira virada na percepção dos eleitores”. “Jingle é um discurso musical dirigido a um eleitor. Se for bem-feito, vai chegar ao coração dele, até mesmo antes de ter passado por sua cabeça”, afirma o publicitário Duda Mendonça no livro “Casos e Coisas” (Editora Globo, 2003). Para ele, o importante é que a música seja boa, independentemente de ser samba, rock, frevo ou qualquer outro ritmo. Diferentemente de outros publicitários, no entanto, ele defende que o candidato deva explorar diversas composições ao longo da disputa eleitoral. “O eleitor não tem que sair por aí cantando o meu jingle. Tem é que incorporar, absorver a minha mensagem. Os argumentos do nosso candidato”, escreve ele em seu livro de memórias pessoais e profissionais. Seja do candidato, seja de alguma marca, alguém ainda duvida da capacidade dos jingles em serem bem-sucedidos nessa missão? Um bom sono pra você e um alegre despertar.
Com relação ao trabalho do grupo, achei um site interessante onde podemos encontrar muitos dos jingles mais famosos da história!
www.bancodevozes.com.br/bv/slim.php?curdir=Jingles+famosos - 42k -
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Aqui também encontrei uma materia interessante falando sobre o poder que o jingle tem sobre o ouvinte, citando jingles importantes e etç...
http://blogdosjingles.blogspot.com/2008/02/o-poder-dos-jingles.html
O Poder dos Jingles
Como já escreveu o bardo inglês, a vida é cheia de som e fúria. Na publicidade não poderia ser diferente: bastante fúria criativa e muita, muita música. Algumas delas compõem a trilha sonora da vida de gerações que cresceram ao som de campanhas vei-culadas no rádio e na TV - ou estão fazendo a de nossos jovens, acostumados que são a ir em busca da publicidade na internet. Há quem diga que essa publicidade cantada apenas se utilize estrategicamente de elementos musicais para sutilmente sensibilizar-nos e, objetivo alcançado!, influenciar nossos hábitos e atitudes. O recurso, toque de arte no trato com as marcas, tem nome conhecido e, em certos casos, versos e melodias cantarolados com o doce sabor da nostalgia. É o jingle, música feita para vender que - sem grandes pretensões e ao mesmo tempo repleto delas - envolve o cliente com conceitos e emoções e permite transmitir valores diversos almejados por sua “audiência”. A exemplo de status, juventude e prazer. “O objetivo é fazer o consumidor feliz e confiante em poder consumir produtos que são bem demonstrados”, afirma o radialista paulistano Carlos Racy, idealizador da Alive (www.radialive.net), primeira web rádio com programação totalmente ao vivo no mundo. E o recurso é bastante eficiente em sua missão. “Quando bem utilizado, o jingle é uma das ferramentas mais poderosas para gerar recall”,
Isso se deve ao fato de que campanhas que se utilizam de jingles para chegar mais perto do consumidor possuem maior longevidade na mídia. Afinal, propaganda que narra uma história pode ser interessante de se ouvir uma ou duas vezes. O jingle, no entanto, é como aquela canção favorita, pode ser ouvido dezenas de vezes sem perder a validade. “Com o jingle, o produto se comunica, inclusive com quem não tem chances de ter contato com a campanha impressa ou com o comercial da TV, graças ao rádio” Desde, claro, que a marca em questão dispute mercado a partir de elementos dissociados de diferenças objetivas em comparação à concorrência. “Quanto mais você se afasta da disputa de share na base do preço ou de qualquer diferença objetiva, mais você se aproxima da necessidade de ter um bom jingle em sua campanha”, afirma o compositor Garay Engels. Os jingles mexem com os sentimentos das pessoas graças à forte presença da música, característica lúdica que emociona e pode ser o diferencial de uma campanha. E como as pessoas tendem a procurar o prazer, costumam lembrar bem quem ou o que proporcionou tal sensação a elas, uma vez que a memória para eventos com componente emocional é bem melhor. “Música é uma linguagem muito antiga e nobre - não é à toa que países têm hinos, exércitos têm cantos de guerra, que rituais importantes como casamentos ou enterros sejam sempre acompanhados de música e que cada grande filme tenha uma grande música”, diz Engels.
A música pode relaxar as pessoas, apressá-las, alegrá-las ou entristecê-las, além de ser um dos poucos conteúdos que independe de meio, podendo funcionar bem em todos eles - seja na rave patrocinada pela marca, seja no jogo da seleção transmitido via internet. Sons e músicas de fundo podem realçar uma identidade corporativa ou de marca, sendo poderosos estimulantes de ordem emocional e comportamental. “Uma vez que se tem o jingle certo, ou a música certa, você tem uma enorme quantidade de possibilidades”, avalia Engels. Ora, os jingles fazem uso da linguagem musical, forma de expressão que chega a ser praticamente anterior a todas as demais formas de comunicação. Esta citada ancestralidade é o que permite à música trafegar em áreas muito primitivas do cérebro, tornando-a eficiente para comunicar emoções difíceis ou mesmo impossíveis de serem expressas em palavras ou imagens. Também é o que explica a facilidade com que a música consegue driblar as defesas racionais e desligar a atenção das pessoas na hora dos comerciais. Por isso, para conseguir comunicar, o jingle precisa ser música de fato e não publicidade disfarçada de música. “Empilhar notas bonitas não faz uma música funcionar. Jingles que funcionam são feitos por gente que sabe 'falar' usando a música como linguagem”, afirma Garay Engels.
QUE PROGRAMA LEGAL - Quem não se lembra de temas como “Pipoca na panela, começa a rebentar / Pipoca com sal, que sede que dá”; “O elefante é fã de Parmalat / O porco cor-de-rosa e o macaco também são”; “Quero ver você não chorar / Não olhar pra trás / Nem se arrepender / Do que faz”; e “Cre, cremo, cremo, Cremogema / É a coisa mais gostosa desse mundo”? Elas podem ter tocado à exaustão no rádio ou na TV, mas não garantiram sequer a última posição na lista das mais executadas nas paradas de sucesso, nem descolaram um disco de ouro a seus compositores. Por outro lado, esses jingles do Guaraná Antarctica, Parmalat, Cremogema e do extinto Banco Nacional, respectivamente, figuram até hoje na memória afetiva de milhares de pessoas em todos os cantos do país.O que tornou essas composições memoráveis ao longo de todo esse tempo? Letras simples, trilhas bem trabalhadas e o primor pelo material produzido. Mas é preciso dar os devidos créditos à mídia. Afinal, diversas inserções em veículos de massa conseguiram evidenciar e frisar os jingles, garantindo o sucesso das composições e aproximando-as ainda mais do consumidor. “Qualquer música que faça sucesso nas rádios e TVs é executada várias vezes ao dia. Repetição é fixação. Por melhor que seja o material, ele não alcançará seu objetivo sem uma boa mídia”, explica Fernando Suassuna,. “Um jingle pode ser bobo, com a letra malfeita, e não sair da cabeça das pessoas. Qual foi o segredo? Veiculação. É com essa mesma lógica que funciona a indústria da música”, afirma Airton Chaves, redator da pernambucana HSM Marketing Integrado. Apesar disso, é preciso que o jingle tenha suas qualidades, que são coerência e precisão na mensagem que se pretende transmitir por meio da exploração de imagens e sensações que não precisem do recurso visual para serem assimiladas. Junte-se a isso pertinência em relação ao público-alvo, melodia irresistível, mensagem direta e vozes carismáticas. Um bom refrão ajuda, mas nem sempre é necessário. Resumindo, um bom jingle precisa de um bom conceito de comunicação; um compositor com sensibilidade para trazer a emoção necessária na letra e melodia/harmonia; e profissionais competentes para concretizar a idéia. O inusitado também pode entrar na receita.“O comercial com jingle é quase sempre mais sedutor, envolvente. Sem o jingle ele fica mais duro'”, avalia Alexandre Leão, Como o da Tixan Ypê, feito em parceria com a produtora de áudio Play it Again (SP) e cantado pela Daniela Mercury. “O jingle dá alma à propaganda, torna a venda despretensiosa, mais solta e leve”, diz Aparecida Araújo, a Cida, da equipe de Planejamento da pernambucana Regional Promo & Comunicação. “O comercial vende. O comercial com jingle emociona, conquista e só depois vende. Ele desperta mais sentimentos e, portanto, tem mais chances de vida útil na cabeça do consumidor”, explica ela. Mas antes, é preciso que o jingle nasça. São duas as etapas habitualmente seguidas. Na primeira, é necessário um jingle bem elaborado, que contenha todas as informações sobre a campanha, o posicionamento do produto e para quem ele deve ser vendido. Ou seja, o que se quer e qual caminho deve ser seguido para se alcançar esse objetivo. “Depois é transpiração e humanidade para converter a idéia dura em uma coisa sutil e fácil de ser assimilada. Fazer e refazer até ficar bom, pois nem sempre sai de primeira”, ensina Chico Gomes, cantor, compositor e arranjador,
O DOCE MAIS DOCE - Quando o jingle é bom, quem ganha é a marca do cliente, pois ela se torna (ou fica mais) popular. E quanto mais discreto e original for a tradução do briefing para a música, aliada a uma execução eficiente na mídia, maiores as chances de sucesso. Resistências existem, principalmente por haver boas idéias musicais que fazem sucesso sem a necessidade de uma idéia publicitária aliada a elas - fato que poderia fazer crer que as idéias publicitárias são desnecessárias.“Uma boa idéia musical potencializa uma boa idéia publicitária, e vice-versa. Se a idéia musical custa 'x' e a idéia publicitária custa 'y', a combinação das duas é tão poderosa que não tem preço”, avalia Garay Engels.Tem ainda a questão dos custos. Em alguns casos, para criar um jingle são necessários publicitários, redatores, músicos, compositores, produtora, bons equipamentos e todo o efetivo que dá apoio nos bastidores. A relutância quanto ao uso do recurso pode vir ainda dos prazos apertados, da pouca disposição em se investir em bons fornecedores e do medo de ousar. O avanço da tecnologia, porém, trouxe inúmeras possibilidades para a criação de jingles. Todas a custos modestos. “Um piano é um troço maravilhoso, mas grande, pesado, 'carésimo', difícil de gravar e até de manter afinado. Um notebook serve de piano (em jingles, não em salas de concerto) com montes de vantagens”, compara Engels. Sem falar das facilidades associadas à internet. “Ela se tornou canal indispensável de contato com parcela cada vez maior do público. Música trafega velozmente na rede. Arquivos de música são leves e fáceis de manipular. A conseqüência óbvia é a que se repita aqui o que está acontecendo no resto do mundo: mais e melhores jingles, e cada vez mais grandes nomes entrando nessa”, diz Engels. Muitas vezes, os clientes aceitam bem a idéia de usar jingles em suas campanhas. E obtêm ótimos resultados com isso.
É A COISA MAIS GOSTOSA DESSE MUNDO - Oficialmente, o primeiro jingle foi produzido nos Estados Unidos, em 1926, para o cereal matinal Wheaties. Seu auge por lá se deu nos anos 1950, quando podiam ser ouvidos jingles para diversos produtos, de bebidas alcoólicas a higiene pessoal. No Brasil, os jingles encontram suas raízes nas vozes de mascates que anunciavam suas mercadorias com pregões cantados e, geralmente, acompanhados por instrumentos sonoros, como a corneta e a matraca. O primeiro registro histórico do uso de jingles no país data de 1882, quando a polca Imberibina, composta por Mariano de Freitas Brito para um medicamento digestivo, era editada para distribuição gratuita. Mas foi no rádio que o recurso teve sua popularização e auge. O primeiro anúncio do tipo foi veiculado no Programa Casé, apresentado pelo radialista Ademar Casé na Rádio Philips do Rio de Janeiro. Composto por Antônio Gabriel Nássara, em 1932, para a padaria Pão Bragança, ele trazia os seguintes versos cantados em tom de fado: “Ó padeiro desta rua / Tenha sempre na lembrança / Não me traga outro pão / Que não seja o Pão Bragança”. De 1935 data a primeira gravação brasileira de jingle em acetato. A produção, de Gilberto Martins, foi composta em São Paulo para a marca Colgate-Palmolive. Em pouco tempo, as pessoas incorporavam trechos das mensagens em seu vocabulário e cantavam ou assobiavam as melodias dos jingles pelas ruas ou no trabalho.
Desde então, muitas foram as composições que ficaram enredadas na memória afetiva de milhares de brasileiros, marcando gerações. Como a citada “Pipoca com Guaraná”, de 1991, eleita uma das “7 Mais” da propaganda brasileira em pesquisa promovida pela revista About. Existem ainda os casos de jingles que se tornaram sucessos em outro campo, o da Música Popular Brasileira. O maior exemplo vem da canção “Cheiro de amor”, do publicitário baiano Duda Mendonça. Feita para o Motel Lê Royale, na Bahia, o jingle obteve tanto sucesso que foram providenciadas cópias da música para serem dadas aos freqüentadores como brinde. Quem também se rendeu ao charme da composição foi a cantora Maria Bethânia, que a imortalizou em vinil no disco Mel, de 1979. Outro exemplo é o jingle “Garotas do Brasil”, da grife de moda feminina Via Marte, que virou tema de novela e entrou no repertório de trios elétricos. Existem ainda as canções usadas como jingles que se transformam em hits, como é o caso da Fake Plastic Trees, do Radiohead. Usada em campanha que tinha como tema crianças portadoras de síndrome de Down, ela ficou conhecida como a “música do Carlinhos” - o próprio CD dos ingleses (The Bends, de 1995) vinha com um adesivo que deixava clara a relação entre música e comercial.
DEIXA O HOMEM TRABALHAR - Mas quem disse que os jingles se prestam apenas a propagandear as vantagens de marcas, produtos e serviços. Eles também servem para “vender” pessoas. Melhor dizendo, políticos. Em época de eleição, é comum perceber candidatos apostando suas fichas na sensibilidade de músicos e marqueteiros em busca de um refrão que se torne hino de sua campanha e possa ser lembrado pelo eleitorado no momento do voto. O baixo custo de produção aliado ao forte poder de memorização tornam o recurso um dos mais utilizados no período. É perceptível na maioria das produções o uso de certos elementos, como leveza, alegria, exaltação às qualidades do candidato e demonstração do que ele pode fazer caso eleito. Tem de composições originais e adaptações de canções conhecidas da MPB a músicas que são apropriadas por completo. É o caso do frevo Voltei, Recife, de Luís Bandeira, usada por Joaquim Francisco em 1988 na campanha para a Prefeitura do Recife. Ou a Madeira do Rosarinho, de Capiba, que virou símbolo da campanha de Eduardo Campos ao governo do estado no último pleito. Caminho oposto tomou o jingle Recife Nagô, de J. Michiles, já interpretado pelo percussionista pernambucano Naná Vasconcelos. Qual a receita para um bom jingle político? “Muita inspiração, um bom refrão e uma melodia fácil. Muitos autores se perdem, porque é muito difícil atingir o belo através do simples”, afirma Lázaro do Piauí. Para o artista, porém, não há diferença entre jingles políticos e os criados para vender produtos e serviços.“Na minha cabeça, o político é um produto como qualquer outro. Como um carro, sabonete ou marca de TV”, diz. Um bom jingle político deve conter a marca do candidato, um pouco de sua história e refletir os desejos de mudança ou continuidade dos eleitores. “O grande desafio será sempre o de conseguir pegar o eleitor pela emoção. Já vi jingles que iniciaram uma verdadeira virada na percepção dos eleitores”. “Jingle é um discurso musical dirigido a um eleitor. Se for bem-feito, vai chegar ao coração dele, até mesmo antes de ter passado por sua cabeça”, afirma o publicitário Duda Mendonça no livro “Casos e Coisas” (Editora Globo, 2003). Para ele, o importante é que a música seja boa, independentemente de ser samba, rock, frevo ou qualquer outro ritmo. Diferentemente de outros publicitários, no entanto, ele defende que o candidato deva explorar diversas composições ao longo da disputa eleitoral. “O eleitor não tem que sair por aí cantando o meu jingle. Tem é que incorporar, absorver a minha mensagem. Os argumentos do nosso candidato”, escreve ele em seu livro de memórias pessoais e profissionais. Seja do candidato, seja de alguma marca, alguém ainda duvida da capacidade dos jingles em serem bem-sucedidos nessa missão? Um bom sono pra você e um alegre despertar.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Inicio!
Olá , meu nome é Fernando, sou advogado, e eu sou aluno da Pós graduação da Faculdade Cásper Líbero na grade de comunicação jornalística. Este é um Blog acadêmico, que visa complementar meus estudos da disciplina "Mídia e Poder", que é ministrada pelo Professor Dimas.
Com o passar do curso terei que postar conteúdos que sejam relexões sobre os pontos passados pelo professor em aula.
Todo esse ambiente de blog e afins, é muito novo pra mim e peço a paciência de quem estiver lendo, pois não tenho muito o domínio de um Blog, o que espero corrigir até o final do semestre!!!
Com o passar do curso terei que postar conteúdos que sejam relexões sobre os pontos passados pelo professor em aula.
Todo esse ambiente de blog e afins, é muito novo pra mim e peço a paciência de quem estiver lendo, pois não tenho muito o domínio de um Blog, o que espero corrigir até o final do semestre!!!
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