quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Impressões Gerais sobre a apresentação do Seminário do Filme " A montanha dos 7 abutres"







Nesta Segunda feira, dia 24 de Novembro de 2008, foi o dia do meu grupo no seminário da disciplina a qual é dedicada este Blog.
Acho que de uma maneira geral o trabalho foi bem aceito pea sala, apesar de alguns probleminhas técnicos, o roteiro do seminário foi cumprido e penso que pudemos contribuir para que a sala pudesse entender melhor o filme e sua importancia, já que é um clássico do cinema que fala sobre o jornalismo.
Nosso Objetivo era de situar a sala sobre o filme, uma vez que este filme é bem antigo e nem todos tiveram a oportunidade de assisti-lo, passar o contexto histórico do filme, refletir sobre sua história e personagens, e com o gancho de algumas coberturas "espetaculares" como o caso Isabella, Suzane Von Richtofen, e mais recentemente o caso Eloá. Achamos que seria coerente fazer um paralelo entre o filme e o atual cenário das redes de telecomunicações que atualmente se movem pela audiência sem pensar nas consequências que isso pode trazer para os agentes nela envolvidos, fazendo coberturas espetaculosas e que por muitas vezes atrapalha até o trabalho da polícia e agentes envolvidos nos casos, por isso tratamos desases assuntos fazendo um paralelo com citações de Gui Debord e comparando as coberturas atuais com a do filme e ainda às citações de Gui Debord em seu livro.
Ainda fizemos também uma análise de que a mídia ainda fomentaria um pouco da antiga política do Pão e Circo que era oferecida pelos antigos imperadores romanos, transformando as coberturas em verdadeiros circos e dando à sua audiência um entretenimento muitas vezes burro.
No meu modo de ver nosso trabalho foi bem sucedido em seus objetivos e apesar de alguns obstáculos, conseguimos passar um pouco do que foi a obra e fazer as avaliações necessárias para que a classe ficasse entretida e informada sobre o assunto. Todos do grupo trabalharam muito bem e no meu modo de ver merecem os parabéns!!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

REFLEXÕES RADICAIS(?) SOBRE O PODER DA MÍDIA...

O poder da mídia para imbecilizar o cidadão é inquestionável. É notória sua capacidade para levar populações inteiras do ridículo ao absurdo sem que elas sequer percebam isso. A publicidade manipula e seduz, transformando o indivíduo em consumidor passivo de tudo aquilo que de maneira atraente e dissimulada lhe é imposto. Consumir virou sinônimo de status e de felicidade. Desse modo, a sociedade é dividida e classificada em dois blocos: os incluídos e os excluídos, ou seja, os que têm poder econômico para consumir e os que não têm.
A mídia, de modo geral, deixou há muito de representar um instrumento imparcial de divulgação de informações e fatos.
Passou a ser uma poderosa formadora de opiniões, agindo exclusivamente segundo aquilo que possa trazer aos seus donos maiores retornos financeiros. O marketing empresarial, através da mídia, conseguiu a perfeição na arte de incutir na mente das pessoas necessidades que elas não têm. Para isso conta com outra poderosa aliada: a psicologia empresarial. O profissional do marketing doura a pílula, e o psicólogo encontra as brechas na psique coletiva para induzir a massa a devorá-la. Era de se esperar que não fosse assim.
Era de se esperar que aqueles que estudam e adquirem conhecimentos fossem diferentes. Mas o aporte de conhecimentos não muda comportamentos. As escolas que formam os profissionais da propaganda não fornecem aos seus alunos os necessários conceitos éticos de honestidade e integridade moral. Limitam-se a fazer com que eles se atenham exclusivamente à função de gerar lucros. Salvo exceções, os profissionais da comunicação de massa, tanto quanto os psicólogos que atuam no ramo, não têm consciência nem visão analítica para concluir que os atuais mecanismos de mercado estão conduzindo a economia mundial para crises permanentes e incontroláveis. O sistema já apresenta sinais claros de esgotamento. Mas o óbvio, por dispensar demonstrações, é difícil de ser percebido.